A implementação de tecnologias avançadas de inteligência artificial (IA) tem se mostrado útil para a gestão de recursos hídricos em Campo Grande, por meio do geoprocessamento de imagens para o combate de perdas na distribuidora de água. A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Universidade, por meio do grupo do Programa de Educação Tutorial (PET) do Curso de Engenharia Elétrica da Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia (Faeng); a startup Damine Tecnologia LTDA, incubada na Pantanal Incubadora Mista de Empresas da UFMS; e a Águas Guariroba.
Uma utilização interessante de IA que não tem nada a ver com marketing tosco.
Matéria de Elton Ricci e Thalia Zortéa para o site da UFMS.
É, o pior é que essas empresas que começam como startups fazem sempre serviços pro governo. O que é péssimo. Tem exemplos de empresas que nasceram na UFRJ, aqui no Rio, que agora vivem desses acordos com governos.
É ruim porque uma divisão do governo, talvez a EMBRAPA ou a EMBRAPII, podiam fazer esse serviço. Criava uma pequena equipe que desenvolvesse esses aplicativos. Porque o QGIS e outros aplicativos open source (que provavelmente essas empresas vampíricas utilizaram) fazem a maior parte do trabalho. É uma rede muito grande que criou tecnologias que poderiam ser utilizadas diretamente pelo governo. Devem ter usado o OpenCV e o QGIS, mais uma WebUI, e aí já vira uma empresa que só serve pra sugar o reconhecimento e os recursos brasileiros.
No máximo uma organização sem fins lucrativos, também valeria pra melhorar a gestão da burocracia.
Eu concordo. Esse movimento vem de uma reclamação antiga que a Universidade pública não prepara para o mercado de trabalho, inclusive por parte de alunos e ex-alunos. Como se isso fosse um demérito por si só. Talvez o problema seja o mercado de trabalho e não a universidade, risos.